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Brasil Metalúrgico fortalecerá campanhas salariais em todo o País e ações em defesa dos direitos

Dirigentes do movimento Brasil Metalúrgico reuniram-se nesta sexta-feira (20), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, para dar encaminhamento às ações unitárias em defesa dos direitos trabalhistas e de combate à aplicação da nova lei trabalhista pelas empresas. A pauta foi centrada no balanço das campanhas salariais passada e em propostas para as campanhas deste ano.

“Nosso maior desafio é o patronato querendo implantar a reforma de qualquer maneira e fazendo contratações precárias. No ano passado as categorias fizeram as suas convenções coletivas e isso ajudou a barrar a reforma, mas é preciso vigilância constante e ação permanente”, afirmou Miguel Torres, presidente dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi, da CNTM e vice-presidente da Força Sindical.

O balanço das campanhas, apresentado pelo técnico da subseção do Dieese dos metalúrgicos de SP, Airton dos Santos, mostrou o resultado positivo do esforço feito pelos sindicatos para garantir nas convenções e acordos coletivos condições que impedissem a aplicação da reforma trabalhista. Mostrou, também,  a dificuldade de conquistar reajustes salariais após a aprovação da lei.

De acordo com o levantamento, a reforma está contribuindo para o impasse nas negociações para ambos os lados.
Para as campanhas deste ano, os dirigentes reafirmaram o apoio às demais categorias. Miguel Torres citou o apoio que o Sindicato vem dando aos trabalhadores da construção civil de São Paulo, que têm data-base em maio.

Só contra
Marcelino, da Fitmetal, disse que em dois anos de governo Temer não teve uma medida que beneficiasse os trabalhadores. “A informalidade e o desemprego atingem 25 milhões de pessoas no País”, afirmou.

Segurança e Saúde
Os dirigentes defenderam avançar na construção do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho começando por definir pontos comuns das convenções, e destacaram a questão da estabilidade até a aposentadoria para as vítimas de acidentes de trabalho, doenças profissionais e para os que estão em tratamento de saúde.

Os dirigentes consideram que esse quadro vai se agravar por causa da reforma e defenderam a necessidade de termos uma política preventiva de acidentes e fazer um movimento junto aos parlamentares, para elaboração de um projeto de lei de estabilidade a esses trabalhadores. Outros pontos comuns, sugeridos por Miguel Torres, foram jornada de trabalho e piso nacional.

Os dirigentes reforçaram a importância de cada entidade ir para as portas de fábricas e dialogar com as suas bases, tendo em vista que sem mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras será difícil avançar nas conquistas. E estão preparando uma segunda plenária nacional para agosto com envolvimento de outras categorias.

Participação
A reunião contou com a participação de mais dirigentes de vários Estados e municípios ligados à CUT, Intersindical, Conlutas, Força Sindical, UGT. E registrou também a presença, bastante participativa, de mais dirigentes mulheres.