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Direitos Trabalhistas: Centrais mobilizam trabalhadores para o dia 25

Em São Paulo, às 11 horas, haverá ato em frente à Superintendência do INSS, no Viaduto Santa Ifigênia, e às 14h, em frente ao BNDES.

foto paulinhoNesta sexta-feira, dia 25, as centrais sindicais realizarão atos por todo o País pela manutenção dos direitos dos trabalhadores. A jornada, denominada “Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações pelos Direitos”, objetiva parar a produção em fábricas e empresas, por pelo menos uma hora, para explicar aos trabalhadores a luta por mais empregos e, também, o que pretendem os defensores das reformas trabalhista e da Previdência.

Em São Paulo, às 11 horas, haverá um ato em frente à Superintendência do INSS, no Viaduto Santa Ifigênia.

Os detalhes da manifestação foram acordados pelas centrais em reunião realizada no último dia 16, da qual participaram representantes da Força Sindical, CUT, UGT, NCST, CTB, CGTB e Conlutas.

O secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, Juruna, explica que será dada ênfase às mobilizações em locais de trabalho, com paralisações parciais, “para que os trabalhadores entendam que as mudanças estão nas mãos deles”.

“Em assuntos polêmicos, como o é o da Previdência, em que cada trabalhador tem uma situação diferente, quanto mais clareza, melhor”, declara Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical e deputado federal.

Sérgio Luiz Leite, 1º secretário da Força, observou que a Previdência desperta muito interesse por parte dos trabalhadores, que debatem a possibilidade de o governo implantar a idade mínima.

Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi e da CNTM, ressalta que a mobilização da classe trabalhadora junto com o movimento sindical é fundamental para barrar os ataques aos direitos e às mudanças nocivas na Previdência.

Conteúdo local
Neste mesmo dia, às 14h, os sindicatos metalúrgicos de São Paulo, do ABC, químicos da CUT e da Força, Intersindical vão realizar protesto em defesa do “conteúdo local” em frente ao escritório do BNDES, na Avenida Juscelino Kubitschek, na zona sul da capital.

As centrais enviaram ao governo sugestões que contribuem para reforçar o caixa da Previdência. Entre as propostas estão a criação do novo Refis para a cobrança de R$ 236 bilhões de dívidas ativas recuperáveis; a venda de imóveis inativos do INSS; a revisão das isenções para atividades filantrópicas; a tributação do agronegócio; e a destinação à Seguridade/Previdência das receitas oriundas da regulamentação dos bingos e jogos.