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Em um ano, desemprego cresceu 9,25% no Brasil

Fonte: Portal R7

Pico foi em março, quando chegou a 14,1 milhões de desocupados. Desemprego é um dos principais entraves da aceleração da retomada econômica no Brasil e segundo o último levantamento da Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios), do IBGE o número de desempregados ficou em 13 milhões no mês de setembro. Entre agosto de 2016 e setembro de 2017 o índice de desemprego teve um aumento de 9,25%.

O desemprego é um dos principais entraves da aceleração da retomada econômica no Brasil. Se em agosto de 2016 havia 12 milhões de desempregados, esse número chegou a 13,11 milhões no mês passado, segundo levantamento da última Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios), do IBGE, com dados de junho, julho e agosto. Entre os dois levantamentos, o desemprego aumentou 9,25%.

Neste período de 12 meses, o pico da crise foi em março, quando a Pnad registrou 14,17 milhões de desocupados no Brasil. De lá para cá, o volume de desempregados recuou em 1,1 milhão de pessoas.

Para o economista Marcel Solimeo, da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), há uma tendência de melhora no comportamento dos principais indicadores. Como consequência, o nível de emprego deve apresentar resultados positivos no futuro. “A taxa de juros e a inflação estão em queda. Logo, o estoque de desemprego deve cair também nos próximos meses”, disse.

Em relação ao ritmo da recuperação, o economista tem uma análise mais ponderada. “No geral, a economia está melhorando. De forma lenta, mas melhorando. O primeiro passo para recuperar é parar de cair”, comentou.

O ritmo da retomada economia e a falta de uma estratégia efetiva contra a crise não agrada os sindicalistas.

“Os trabalhadores são os mais prejudicados com a recessão. Na crise econômica tudo diminui: o emprego, o salário e a renda familiar. Por este motivo defendemos o crescimento da economia porque gera empregos e dá para brigar por salários dignos”, disse João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical.