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Governo amplia “Pacote de Maldades” contra aposentados e trabalhadores que recebem auxílio-doença previdenciário e ou acidentário

Um dia depois de o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-geral da Presidência da República, pregar, em sua visita à Força Sindical, o diálogo, como forma de debelar crises, fomos surpreendidos com a notícia de que o governo vai ampliar o “Pacote de Maldades”, contendo novas regras para as aposentadorias por invalidez e para o auxílio-doença, pagos pela Previdência Social.

É muito triste constatar que o discurso do governo é maravilhoso na teoria. Mas que, na prática, suas colocações não condizem com a realidade. Como confiar no processo de diálogo defendido pelo ministro, se com o governo diálogo é palavra que não existe? O ministro, durante o encontro, disse que “o diálogo organiza o governo”. Então, ministro, o governo tem de ser, urgentemente, avisado de que está totalmente desorganizado. E equivocado mais uma vez!

De antemão informamos que repudiamos veementemente propostas como estas, que buscam, somente, fazer com que o governo reduza suas despesas com a retirada, de forma sumária, dos direitos dos segurados. Justamente daqueles que mais têm necessidade de recursos.

Só podemos classificar como uma selvageria sem tamanho esta tentativa indecorosa de aumentar o período de carência exigido como contribuição mínima para que a pessoa possa receber benefício por invalidez, passando-o de 12 para 24 meses. Um golpe contra quem tanto fez pelo desenvolvimento do País e uma clara demonstração de insensibilidade social e descaso.

Vamos denunciar, esta forma injusta e arbitrária com que o governo vem tratando os trabalhadores mais desfavorecidos do País.

Miguel Torres,

presidente da Força Sindical