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João Goulart Filho defende projeto nacional-desenvolvimentista

• 16/7/2018 – segunda-feira

O ex-deputado João Goulart Filho, pré-candidato a presidente da República pelo PPL (Partido Pátria Livre), defendeu nesta sexta (13) uma proposta nacional-desenvolvimentista para o País. Em debate no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ele pregou a retomada do projeto de nação interrompido em 1964 com a derrubada do governo do então presidente Jango, seu pai.

“O presidente João Goulart não conseguiu colocar em prática o seu projeto, as reformas de base, que abririam caminho para o Brasil se tornar uma potência econômica, um País rico e desenvolvido”, disse, na abertura de sua conversa com trabalhadores e dirigentes sindicais.


João Goulart Filho, com Miguel Torres, durante encontro no Sindicato dos Metalúrgicos de SP

João Goulart Filho se posicionou contra a lei de “reforma” trabalhista e a qualquer tentativa de alteração nas regras da Previdência. “Vamos rever tudo isso”, disse o pré-candidato. Ele também defendeu a duplicação do valor do salário mínimo em quatro anos.

Para o pré-candidato, isso é necessário para ampliar o mercado interno. “Jango, quando era ministro do Trabalho de Getúlio, dobrou o salário mínimo em trinta dias”, lembrou. João Goulart Filho defendeu a ampliação do mercado interno como forma de possibilitar a retomada do crescimento econômico, com geração de empregos e garantia de direitos.

Emprego – “O País hoje está com 27 milhões de pessoas sem emprego. Metade desempregada e a outra metade no subemprego. Temos que enfrentar essa situação”, disse.

Indagado pelo jornalista João Franzin, da Agência Sindical, sobre sua opinião acerca do fim da contribuição sindical obrigatória, o pré-candidato disse que o imposto foi instituído por Getúlio Vargas, a fim de assegurar o funcionamento das entidades sindicais. “Não há como ter Sindicatos fortes, sem uma fonte de custeio segura e estabelecida legalmente”, afirmou.

Debates – O evento foi o quarto da série que a entidade promove com pré-candidatos à presidência do campo progressista. Antes do candidato do PPL, estiveram no Sindicato os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Manuela D’Ávila (PCdoB) e Vera Lúcia (PSTU).

Mais informações: www.metalurgicos.org.br