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E O BRASIL SEGUE…DESIGUAL

Cinco bilionários do Brasil acumulam um patrimônio equivalente ao da metade mais pobre da população do País.

É o que diz um recente relatório da Oxfam, confederação de ONGs presente em 94 países, que trabalha para a redução da desigualdade (https://www.oxfam.org.br/noticias/super-ricos-estao-ficando-com-quase-toda-riqueza-as-custas-de-bilhoes-de-pessoas).

Segundo a pesquisa, “o patrimônio somado dos bilionários brasileiros chegou a R$ 549 bilhões em 2017, num crescimento de 13% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, os 50% mais pobres do país viram sua fatia da renda nacional ser reduzida ainda mais, de 2,7% para 2%”.

Estes números revelam que, infelizmente, o Brasil segue a tendência mundial, com uma classe econômica dominante acumulando vastas fortunas e a maioria da população lutando para sobreviver com baixos salários.

“De toda a riqueza gerada no mundo em 2017, 82% foi parar nas mãos do 1% mais rico do planeta. Enquanto isso, a metade mais pobre da população global – 3,7 bilhões de pessoas – não ficou com nada”.

Tem surgido, no mundo, um bilionário a cada dois dias.

Nossa situação foi piorada com a atual crise e as medidas do governo – com apoio de poderosos aliados no Congresso Nacional – que prejudicam somente a classe trabalhadora e a população mais pobre.

Aliás, desde sempre criticamos o congelamento dos investimentos sociais em saúde e educação, a terceirização que precariza o trabalho e reduz renda e a falta de incentivos no setor produtivo e na indústria nacional.

Por isto, estamos na luta para impedir a aplicação da deforma trabalhista nas convenções e acordos coletivos das categorias e vamos agir forte contra a reforma governista da Previdência que, ser for aprovada, praticamente acabará com as aposentadorias públicas e irá piorar ainda mais a situação econômica de nosso povo.

O movimento sindical é fundamental nesta luta e, portanto, precisamos estar cada vez mais unidos para mobilizar a classe trabalhadora em defesa da retomada do desenvolvimento: com manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários, trabalho decente, salários dignos e distribuição das riquezas e da renda.

Sem luta, união e consciência de classe não é possível reduzir a desigualdade e tornar o mundo e o Brasil mais justos e melhores!

Miguel Torres
presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical