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Governo quer passar reformas sem debate democrático

Nota de repúdio

{E57417C8-DE27-4C9D-A0A2-3BF860128BC1}_migueCNTM640“A discussão de temas tão relevantes para a vida de milhões de trabalhadores e cidadãos brasileiros, agora e no futuro, como os projetos das reformas trabalhista e previdenciária, exige uma discussão muito ampla, transparente e, sobretudo, democrática. O governo, contudo, quer aprovar suas reformas a toque de caixa, sem muito diálogo com a sociedade, sobretudo as entidades sindicais, que representam milhões de trabalhadores que serão drasticamente atingidos em seus direitos sociais, trabalhistas e previdenciários.

Sindicalistas que foram ontem, dia 14 de fevereiro, a Brasília para participar da abertura das sessões das Comissões Especiais que vão discutir as reformas na Câmara dos Deputados foram impedidos de entrar nos plenários das comissões. Os que conseguiram entrar quase foram atropelados pelas mesas diretoras, que tentaram apressar a aprovação do plano de trabalho, de forma a seguir um roteiro previamente traçado para evitar qualquer adiamento ou prolongamento do calendário das discussões.

Tal atitude demonstra a falta de compromisso do governo federal com a classe trabalhadora e sua afinidade com outros segmentos – empresarial, financeiro, de previdência privada – que tentam, há anos, tirar direitos trabalhistas e sociais legítimos conquistados com grandes sacrifícios pela classe trabalhadora”.

Miguel Torres
Presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e do  Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical