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Plenária na Federação dos Metalúrgicos dá a largada para Campanha Salarial 2017

* O lema da Campanha é Nenhum Direito a Menos
* Assembleia salarial será dia 15 de setembro, às 18h, no Sindicato

foto Jaelcio Santana

Dirigentes dos 54 sindicatos filiados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo realizaram hoje a plenária de abertura da Campanha Salarial 2017, que discutiu e aprovou a pauta de reivindicações e deliberou a realização das assembleias de aprovação da pauta.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi realizará sua assembleia no dia 15 de setembro, às 18h, no Palácio do Trabalhador.

Os dirigentes receberam dados da conjuntura econômica – PIB, inflação, taxa de juros, dados de emprego e desemprego, produção industrial – e reforçaram a importância da unidade para defender a renovação das convenções coletivas de trabalho com todas as cláusulas sociais e econômicas e garantir o aumento salarial.

“A reforma trabalhista veio para tirar direitos, ela determina o negociado sobre o legislado e vamos negociar nossa convenção e fazer valer os direitos já conquistados”, afirmou Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM.

Miguel falou sobre o movimento Brasil Metalúrgico criado por entidades de metalúrgicos ligados a várias centrais, que tiraram uma linha de unificar as ações em defesa dos direitos, apoiar as campanhas salariais umas das outras e trazer outras categorias para a luta.

“Vamos demonstrar na prática a unidade de ação, nos fortalecer perante o patronato e colocar na campanha pontos que perdemos na reforma e que afetam a representação sindical. Dia 14 de setembro vamos fazer um dia nacional de luta e dia 29 uma plenária para enfrentar essa situação de entrada em vigor da lei trabalhista”, disse Miguel.

O presidente da Federação, Cláudio Magrão, disse que as reformas só querem desqualificar o movimento sindical e que cada dirigente vai ter que trabalhar junto com a sua base para melhorar a organização nas fábricas.

A mesa da plenária também defendeu que cada um deve negociar no coletivo, não no individual, como prevê a lei (reforma) trabalhista e fazer uma campanha de sindicalização intensa, mostrar o legado da luta sindical e conscientizar que o trabalhador precisa lutar, que o sindicato é sua defesa e que existe toda uma estrutura, com federações, confederações e centrais que defendem seus direitos em todos os níveis.

Diretores e diretoras do Sindicato também participaram a plenária.