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Soberania? Não!

O governo atual é a reação do “estado paralelo”, o mais interessado em acabar com toda e qualquer política de cunho social

Em nossa história recente, os brasileiros optaram por um governante com origem no berço da pobreza quando se viram encurralados por uma política neoliberal que levou milhões de pessoas à miséria absoluta, com milhares de crianças subnutridas e outras chegando à morte pela fome.

Vale lembrar que, no final da década de 1990, quem mandava na economia brasileira era o FMI e quem pagava eram os trabalhadores que viviam “pleno desemprego”, inflação retornando a patamares insuportáveis e ataques diretos a direitos da classe trabalhadora como, por exemplo, a reforma da Previdência que implantou o fator previdenciário sem que nenhum privilégio tenha sido tocado.

Tanto o povo quanto a classe média acuada resolveram se “jogar numa aventura”, elegendo um metalúrgico para comandar o País, um presidente que deu conta do recado com sobras, para o espanto de uma elite vira-lata que tinha certeza que o governo do “semi-analfabeto” seria um retumbante fracasso.

Ao enganar-se redondamente, esta elite iniciou o boicote a todas as boas iniciativas construídas com importante participação dos movimentos sociais e de trabalhadores. Iniciativas que, diga-se de passagem, foram na sua esmagadora maioria muito bem sucedidas, com distribuição de renda, empregos em alta, economia popular ativada e sensível diminuição da pobreza e da miséria.

O pré-sal foi um grande acontecimento, com a possibilidade de que os lucros fossem destinados à saúde, à educação e aos investimentos em tecnologia, e as centrais sindicais foram reconhecidas, conseguindo melhor se organizar para ações unificadas, e bons frutos vieram daí como, por exemplo, a política permanente de valorização do salário mínimo.

Mas isto não poderia continuar de forma nenhuma! Fazer do Brasil um País soberano e dono do seu destino? Jamais! É este o pensamento de uma “elite” que hoje, infelizmente, tem o respaldo de um governo federal voltado apenas aos interesses do “mercado”, que está colocando em prática suas promessas de continuar destruindo os direitos do povo brasileiro e da classe trabalhadora.

José Silva é diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes