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Toffoli defende justiça do trabalho, direitos e geração de empregos

Em palestra organizada pela Força Sindical nesta sexta, 30 de agosto, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, afirmou que a Justiça do Trabalho é crucial para defender os direitos da classe trabalhadora, principalmente em um País ainda tão desigual como o Brasil.No evento, que reuniu trabalhadores, trabalhadoras, dirigentes sindicais de diversas categorias e centrais e lideranças políticas, Dias Toffoli agradeceu o apoio do movimento sindical à instituição STF. “O Supremo existe para ouvir as demandas da sociedade e defender a democracia, a liberdade de expressão, a Constituição Federal e os direitos individuais e sociais nela contidos”.

Toffoli lembrou que o movimento sindical e a classe trabalhadora foram os principais responsáveis pelas conquistas trabalhistas e sociais da Constituição e não podem ser penalizados com reformas que destroem suas estruturas de lutas.“A geração de emprego é um tema fundamental que ainda não está na mesa de debates de um pacto nacional entre os poderes da República com a sociedade brasileira pelo desenvolvimento do País”, diz Toffoli.

A Força Sindical, representada nas mensagens ao público pelo presidente Miguel Torres, pelo deputado federal Paulinho da Força, pelo secretário-geral João Carlos Gonçalves, o Juruna, pelo presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, João Inocentini, e por Neusa Barbosa, da Federação dos Trabalhadores da Alimentação do Estado de SP, defendeu o STF e o resgate do diálogo social para a retomada do desenvolvimento econômico, com emprego, trabalho decente e garantia dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora.

Também presentes à mesa do evento: Antonio Souza Ramalho (Construção Civil/FS), Ricardo Patah (UGT), Eliseu Silva Costa (Federação dos Metalúrgicos SP), Maria Auxiliadora (Brinquedos/FS), Eduardo Annunciato (Eletricitários/FS), deputado Orlando Silva (PCdoB), Antonio Silvan (Químicos/FS), Wagner Gomes (CTB), Eusébio Luis (Frentistas/SP), José de Sousa Lima (Vigilantes), Márcio Ferreira (Borracheiros/FS) e Cristina Helena (Servidores Municipais), entre outros dirigentes.

Foi entregue ao presidente do STF uma placa homenagem aos ministros do Supremo que derrubaram a partir de uma ação da CNTM/Força Sindical a norma que permitia que trabalhadoras gestantes e lactantes trabalhassem em locais insalubres.

Mensagens

Miguel Torres enalteceu o STF por ter anulado o ponto da reforma trabalhista que permitia o trabalho insalubre às gestantes e lactantes, disse que o Supremo precisa estar forte para o equilíbrio da democracia e defendeu a união de todos contra o desemprego e as reformas e medidas que tiram direitos e precarizam as relações de trabalho. “Repudiamos a ideia do governo de aproximar a legislação da informalidade e de afrouxar a fiscalização das áreas com trabalho análogo à escravidão, favorecendo os maus patrões. Não aceitamos os ataques às normas que garantem a saúde do trabalhador nem os ataques à soberania e ao patrimônio nacional e repudiamos os incentivos ao desmatando, às queimadas e aos crimes ambientais na Amazônia e demais áreas protegidas”.

O deputado Paulinho da Força disse que o STF e o Congresso Nacional são fundamentais para a sustentação da democracia, criticou os que tentam destruir as instituições por meio de mentiras e as medidas que impossibilitam a sobrevivência do movimento sindical atuante em defesa dos interesses dos trabalhadores. “Este evento foi um marco: vamos às ruas se preciso para defender a democracia, o STF e o Congresso”.

João Inocentini pediu ao STF apoio à luta contra a reforma da Previdência do governo que achata os benefícios de quem ganha menos e não cobra os grandes devedores do INSS.

Neusa Barbosa criticou a desconstrução das leis trabalhistas, a precarização do trabalho, a terceirização e a falta de diálogo sobre as mudanças que atingem o mundo do trabalho.

Juruna conduziu o evento, destacando os líderes políticos e sindicais e as categorias presentes e chamou o expressivo público a se manifestar por “emprego já, democracia já e direitos já”.

Fotos: Jaélcio Santana Texto: Val Gomes