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O desemprego entre os jovens

Fonte: Força Sindical

A taxa de desemprego em nosso País, que ultrapassa a casa dos 14 milhões de desempregados, é, hoje, o mal que mais aflige os trabalhadores brasileiros. E mesmo quem se encontra empregado, com carteira assinada, vive desassossegado e sem perspectivas ante as constantes ameaças de demissão.

O desemprego, hoje, afeta todos os setores produtivos, todos os ramos de atividade, não poupando homens, mulheres, aposentados(as) que tiveram de voltar a trabalhar ou jovens em início de carreira. Estes últimos, aliás, são os maiores prejudicados com a crise do desemprego.

O desemprego, principalmente para aqueles que começaram a trabalhar agora, causa desânimo, o que pode, num longo prazo de paralisação – o tempo de procura por uma nova ocupação pode ultrapassar, em média, dois anos –, prejudicar suas melhores expectativas, uma vez que suas habilidades profissionais e sociais, além da vivência prática, não estão ainda totalmente construídas sobre uma base sólida.

Para que se tenha uma ideia do tamanho do problema enfrentado pelos mais jovens, dados divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – para o 1º trimestre deste ano nos dão conta de que a taxa de desocupação no Brasil foi de 13,7%, enquanto para os jovens entre 18 e 24 anos o desemprego atingiu o recorde de 28,8%, o maior percentual dos últimos 16 anos (no 1º trimestre de 2016 o percentual ficou em 24,1%). Precisamos cortar o mal pela raiz. Este quadro caótico tem de ser debelado!

Em primeiro lugar, temos de combater diretamente os agentes fomentadores dessa situação, como juros proibitivos e a falta de investimentos no setor produtivo. Os juros têm de recuar pesadamente, o crédito tem de ser barateado, a produção e o consumo têm de ser fomentados. Para isto, faz-se necessária a implementação de políticas sérias voltadas à geração de emprego e renda, que tragam de volta investimentos e reaqueçam a economia.

A Força Sindical encampa esta luta por um País mais justo, com emprego, igualdade e justiça social para todos os brasileiros.

João Carlos Gonçalves – Juruna
Secretário-geral da Força Sindical e vice-presidente dos Metalúrgicos de São Paulo