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Um terço do orçamento de 2017 será para pagar juros e serviços da dívida

Fonte: Agência DIAP

O Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 18/16, que dispõe sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA). Pelo texto aprovado, os gastos federais serão de R$ 3,5 trilhões no próximo ano, valor que inclui despesas com juros e amortização da Dívida Pública (R$ 1,7 trilhão).

Isto é, um terço do trilionário orçamento brasileiro de 2017 se para pagar uma “dívida” cujos credores e, portanto, beneficiários sãos os banqueiros daqui e os de fora. Está explicado porque limitar os gastos públicos e a edição de uma reforma da Previdência que retarda o acesso ao benefício, diminuiu substantivamente o valor das aposentadorias e pensões para a expressiva maioria e ainda faz com que esses benefícios sejam pagos por curtíssimo tempo.

Salário mínimo sem ganho real

O salário mínimo, para 2017, foi fixado em R$ 945,80. O percentual de correção do piso nacional foi de 7,47%. Esse índice cobre apenas a inflação do período, ou seja, não há aumento real do mínimo. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do próximo ano, que mede a inflação oficial, deverá ser de 4,7%, e a economia deverá crescer 1%.

Desses gastos, R$ 306,9 bilhões serão para pagamento de pessoal na esfera federal, R$ 90 bilhões para investimentos das estatais, e R$ 58,3 bilhões para investimentos com recursos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.