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Sindicalismo atuante exige mudanças

Para manter os direitos dos trabalhadores e evitar o aumento do desemprego, o movimento sindical irá intensificar a luta contra a recessão, por meioda mobilização dos trabalhadores, e exigir do governo mais rapidez na adoção de medidas que beneficiem a classe trabalhadora e recoloquem o Brasil nos trilhos do desenvolvimento econômico e social.

São enormes os desafios. Precisamos, no mínimo, e emergencialmente, atenuar o cenário de 12 milhões de desempregados no País, de forma a frear o aumento das desigualdades sociais, da pobreza e impedir que o problema caminhe para a violência e conflitos mais graves.

Que realidade triste estamos vivendo, com famílias inteiras sendo jogadas nas ruas pelo desemprego, sistema de saúde precário, sem recursos e sem capacidade de atendimento, falta de moradia, de uma política de capacitação profissional e tantas outras necessidades básicas.

É dentro dessa realidade que querem fazer reforma da Previdência Social, com aumento do tempo de contribuição, idade pra aposentar, desvinculando os aumentos do salário mínimo dos benefícios previdenciários para, em seguida, fazer uma reforma trabalhista que facilite tudo para o setor empresarial? O preço a pagar pela sociedade será mais alto do que se imagina.

Os trabalhadores têm propostas para contribuir para o crescimento: o Compromisso pelo Desenvolvimento, o programa de Sustentabilidade Veicular (Renovação da Frota de Veículos), para gerar milhões de empregos na cadeia automotiva, e a Pauta Trabalhista, que prevê a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial, a recomposição do poder de compra das aposentadorias, a correção da tabela do Imposto de Renda e a queda dos juros, entre outras reivindicações de amplo alcance social.

Junto à luta pela manutenção dos direitos lutamos também por reajustes salariais para as diversas categorias durante o ano todo, pois o aumento real aumenta o poder de compra, fomenta o comércio e gira a economia.

É preciso mudar o rumo das coisas no País, mas com respeito aos direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo da história, gerando empregos e garantindo cidadania, justiça social e uma vida melhor para todos.

Miguel Torres
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM e vice-presidente da Força Sindical