O presidente Lula e a ex-ministra Dilma Rousseff compareceram hoje, à festa de 1° de Maio da Força Sindical, na Praça Campo de Bagatelle, na zona Norte de São Paulo. Ao lado do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, e na presença de mais de 1 milhão de pessoas, o presidente Lula lembrou os seus tempos de sindicalista dizendo “participei de greves num tempo que a inflação era de 80% e a gente fazia greve sem receber nada (salário)”, declarou. Paulinho detalhou as conquistas que os trabalhadores tiveram nos últimos anos, entre as quais, a negociação feita com o governo Lula, que resultou na política de valorização do salário mínimo.
Segundo o comando da PM, cerca de 1 milhão de pessoas passaram no evento da Praça Campo de Bagatelle (SP). Também discursaram o presidente da Câmara, Michel Temer, o senador Aloisio Mercadante, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy.
Em seu discurso, Lula citou todas ações adotadas pelo seu governo para debelar os impactos da crise financeira mundial, lembrando que o Brasil foi o último a entrar na crise e o primeiro a sair. A ex-ministra Dilma destacou os avanços da economia brasileira nos últimos anos, o aumento do salário mínimo e a geração de empregos. “Temos muito o que comemorar, mas também muito a conquistar. O que vem por aí vai ser mais riqueza para os trabalhadores”, disse.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, disse: “viemos para nos divertir, mas quero lembrar que sem luta e unidade não conquistamos nada. Precisamos ter partidos fortes para mudar as leis e conquistar benefícios para os trabalhadores”. Miguel torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, enumerou as conquistar dos trabalhadores e disse que é preciso continuar pressionando o Congresso Nacional a votar a jornada semanal de trabalho de 40 horas.