Vale ressaltar que, no último dia 28 de abril, centrais, sindicatos, federações, confederações e demais segmentos da sociedade pararam o País naquele que foi chamado de “Dia Nacional de Paralisação, Atos e Greves”, levando todo o nosso descontentamento e nossos protestos aos quatro cantos do Brasil contra as medidas que ceifam direitos dos trabalhadores.O movimento sindical está unido, coeso e está disposto em manter a coesão desta justa cruzada contra a supressão de direitos trabalhistas e previdenciários. Não podemos – e garantimos que não vamos – esmorecer e permitir que o conjunto dos trabalhadores seja mais uma vez penalizado por um mal feito pelo qual não tem qualquer culpa, qualquer responsabilidade.Não podemos “jogar no lixo” décadas de lutas e conquistas. Os direitos dos trabalhadores não podem ser considerados “artigos descartáveis” para serem suprimidos com articulações e “canetadas”.A luta contra a retirada de quaisquer direitos dos trabalhadores será intensificada ainda mais, até que todos se conscientizem que não se mexe nas conquistas daqueles que tanto já fizeram e ainda fazem pelo Brasil.

Sabemos ser uma luta bastante árdua, o que vai valorizar ainda mais nossa vitória. Temos de sair às ruas e expressar toda a nossa contrariedade ante o que querem nos impor. Não podemos ficar impassíveis perante tamanha arbitrariedade. Vamos discutir com a sociedade, nas assembleias das fábricas, conversar com nossos familiares, nossos companheiros e caminhar, cada vez em maior número, para reescrevermos nossa própria história.

Paulo Pereira da Silva – Paulinho
Presidente da Força Sindical e deputado federal