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Amplas lutas pelo emprego no Brasil

As prioridades de nossa luta são reconquistar o auxílio emergencial de 600 reais, até o fim da pandemia, fazer com que a vacinação contra a Covid acelere, combater a fome e o alto custo de vida e exigir a retomada do crescimento econômico do País com garantia de direitos, renda digna e empregos de qualidade para todos.

Temos hoje no Brasil quase 15 milhões de desempregados, 6 milhões de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego), um expressivo número de pessoas em trabalhos precários, sem direitos, e multidões perambulando pelas ruas atrás de restos de comida, sem perspectiva, esperança e apoio.

Em nada ajuda o atual governo. Não controlou a pandemia (550 mil mortes), só causa caos político, ameaças à democracia e mais crise econômica que, aliás, é anterior à pandemia.

Uma crise econômica advinda de medidas neoliberais como a nefasta reforma trabalhista, que acaba de completar 4 anos sem gerar os milhões de empregos prometidos, a desindustrialização, as privatizações e o desmonte do Estado brasileiro como indutor do desenvolvimento e da produção nacional.

Exportamos produtos industrializados bem menos que importamos. Deste jeito, não iremos gerar tão cedo no Brasil o conhecimento, a tecnologia e os empregos de qualidade necessários para o desenvolvimento e a superação da atual crise. A reforma administrativa persegue servidores e destrói serviços públicos de qualidade para a população. A reforma tributária salva ricos e coloca em risco direitos e benefícios sociais como os vales alimentação e refeição.

O Brasil segue, enfim, no caminho errado, desgovernado. Precisamos mudar esta situação. Este foi um dos principais recados do #24JForaBolsonaro, realizado em todo o País pelas centrais sindicais, pelos movimentos sociais e pelos demais setores de oposição ao governo negacionista, genocida, nefasto e corrupto. A Luta faz a Lei!

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes