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Audiência da Prada termina sem acordo

Terminou sem acordo a audiência de conciliação entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e a Metalúrgica Prada, realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na terça-feira, 12 de maio.

A empresa não apresentou proposta e condicionou qualquer negociação à volta ao trabalho. O tribunal chegou a propôr o retorno ao trabalho com estabilidade no emprego até o julgamento da greve, mas a empresa não aceitou.

Diante da situação, o sindicato vai propor, na assembleia dos trabalhadores nesta quarta-feira, às 7h, a continuidade da paralisação.

Os trabalhadores estão parados desde o último dia 5, em protesto às práticas antissindicais de perseguições e ameaças pela empresa, pela equiparação salarial e a volta da jornada de 40h semanais.

No Tribunal, a Prada disse que aceitaria prorrogar a jornada de trabalho atual, de 41,5h, mediante a volta ao trabalho, mas sem garantia de emprego. “Não aceitamos porque sabemos que ela vai humilhar os trabalhadores e, depois, demitir em massa”, disse o diretor do sindicato Carlos Augusto dos Santos, o Carlão.

A greve atinge a quase totalidade dos 1.200 trabalhadores da empresa e deve ser julgada na próxima quarta-feira, dia 20.

A Prada fabrica embalagens metálicas e está localizada na rua Francisco Pita Brito, 138, Santo Amaro.