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Campanha Salarial: Metalúrgicos mantêm greve na Kato e MTU

Miguel Torres, presidente do Sindicato

Os 220 trabalhadores da Kato Estamparia, na zona leste, e os 120 da M.T.U do Brasil, na zona oeste, decidiram hoje (13 de outubro) de manhã, em assembléia, manter a greve iniciada na última sexta-feira, diante da recusa das empresas em negociar direto com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Tanto na Kato quanto na M.T.U., os trabalhadores têm ainda outras questões, além do acordo salarial, que querem negociar. Na Kato, os trabalhadores reivindicam equiparação salarial e fim da terceirização na produção. Na M.T.U, eles querem PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) igual para todos – a empresa quer ratear o benefício de acordo com o salário de cada trabalhador; efetivação dos terceirizados; jornada de 40h semanais, adicional de insalubridade, estabilidade do delegado sindical.

NEGOCIAÇÃO- Hoje, 13 de outubro, o Sindicato realizou assembléias de mobilização, sem greves, em 13 empresas, e vai aguardar o resultado da negociação marcada para hoje, às 16h, com o Grupo 2 (Sindimaq e Sinaees). A reunião será na sede patronal, na av. Paulista, 1313, 7º andar. “Estamos na expectativa de um entendimento, caso contrário, vamos intensificar as paralisações”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato.

A categoria, com data-base em 1º de novembro, reivindica aumento salarial, valorização do piso salarial, fim das terceirizações, cumprimento da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (contra demissão imotivada). A campanha envolve 54 sindicatos metalúrgicos no Estado, que representam 750 mil trabalhadores.

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Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato