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Categoria aprova negociações e greve por empresa

Metalúrgicos de São Paulo aprovam negociação direta com empresas e estado de greve.

Em assembleia realizada na sexta-feira, 16 de outubro, no Palácio do Trabalhador, sede do Sindicato, os trabalhadores metalúrgicos de São Paulo rejeitaram a proposta patronal de reposição da inflação, sem aumento real, e decidiram negociar diretamente com as empresas a partir desta segunda-feira, 19 de outubro, e cruzar os braços nas empresas que se recusarem a negociar.

“Vamos pressionar para fazer o maior número de acordos possível e passar por cima da intransigência dos grupos patronais”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato.

A assembleia, que reuniu cerca de dois mil trabalhadores, decretou estado de greve.

Nesta segunda-feira (dia 19), o Sindicato realizou diversas assembleias empresas da base para informar os demais trabalhadores sobre as decisões da assembleia de sexta-feira.

Reivindicações – A categoria reivindica 10% de aumento salarial (reposição da inflação + aumento real), piso salarial único, jornada de 40h semanais, renovação de todas as cláusulas sociais da convenção coletiva.

A campanha salarial é unificada com outros 52 sindicatos metalúrgicos do Estado, filiados à Força Sindical, e envolve cerca de 800 mil trabalhadores. A data-base é 1º de novembro. Na base de São Paulo e Mogi das Cruzes são cerca de 270 mil trabalhadores.

Galeria de fotos da Assembleia no Palácio do Trabalhador

Sindicato e trabalhadores unidos
 
Miguel Torres, presidente do Sindicato
   
Paulinho, presidente da Força Sindical
 
Elza Pereira, diretora de finanças do Sindicato
   
Arakém, Secretário-Geral do Sindicato
 
Tadeu Morais, vice-presidente do Sindicato
   
Diretor e vereador Cláudio Prado
 
Juruna, secretário-geral da Força Sindical

Metalúrgicos aprovam negociação direta com empresas e estado de greve
 
Autor: Fotos de Jaélcio Santana e Iugo Koyama
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato