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Centrais Sindicais definem calendário de negociações com o governo

 

Em reunião com o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), terça (14), as Centrais Sindicais definiram calendário de negociações com o governo, para debater as reivindicações da classe trabalhadora.

Foram definidos, inicialmente, oito itens para negociação. Os primeiros a serem discutidos serão a PEC das Domésticas e terceirização, com data prevista para 11 de junho, no Ministério do Trabalho. O presidente da UGT, Ricardo Patah, diz que esse foi o primeiro passo para abrir o debate entre governo e movimento sindical.

“O fato de realizar as negociações no Ministério do Trabalho é de um simbolismo importante para as Centrais, pois mostra que o ministério volta a exercer seu papel nas relações entre capital e trabalho”, observa Sergio Leite, secretário da Força Sindical e presidente da Federação dos Químicos de São Paulo.

Os outros assuntos da pauta são rotatividade, informalidade, fortalecimento do Sistema Nacional de Intermediação de Mão de Obra (Sine), política de apoio ao aposentado, participação das Centrais nos conselhos do Pronatec e Pronacampo, além da regulamentação da Convenção 151 da OIT.

O presidente da CTB, Wagner Gomes, avalia que o calendário é um passo positivo. “Antes íamos às reuniões, entregávamos a pauta de reivindicações e nada andava. Nossa estratégia foi criar uma agenda com prazos definidos”.

Para Vagner Freitas, presidente da CUT, a pauta é do sindicalismo e não do governo e as Centrais “lutarão por todos os itens importantes para os trabalhadores”. “Queremos negociar. Queremos destravar a pauta da classe trabalhadora”, afirma.

Fora – Apesar de itens como redução da jornada e fim do Fator Previdenciário terem ficado fora da pauta, as lideranças sindicas reafirmam que serão discutidos no calendário.

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