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1º de Maio será no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, a partir das 10h

Pelo quinto ano consecutivo, as centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública organizam, de forma unificada, o ato nacional do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. Neste ano, o 1º de Maio será realizado no Vale do Anhangabaú, região central de São Paulo, a partir das 10h, com o tema Emprego, Direitos, Renda e Democracia.

O evento terá, a partir das 10h, um ato político com lideranças sindicais, dos movimentos populares, da sociedade civil organizada e da política. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também é esperado neste ato, que também será transmitido nas redes sociais e canais do Youtube das Centrais Sindicais e entidades filiadas.

A partir das 14h, acontecem as apresentações musicais de Zé Geraldo, Leci Brandão e convidados – Toninho Geraes e Almirzinho, Dexter, Edi Rock, MC Sofia, Ilú Obá de Min, Arnaldo Tifu, DJ Cranmarry, Samantha Schmütz & Gêmeos da série Sintonia.

PÚBLICO E SERVIÇOS

Por exigências dos órgãos de segurança pública, o acesso do público a área do evento será único (lateral da avenida São João, em frente à Praça Pedro Lessa (Praça do Correio), terá pórticos com detectores de metais e revista em bolsas e mochilas. Toda área será cercada por tapumes, conforme exigência da administradora do Vale do Anhangabaú.

A entrada de ambulantes no espaço reservado ao público está proibida. Está proibida também a entrada de objetos cortantes, perfurantes, rígidos, fogos de artifício, latas, garrafas (inclusive plásticas). As bebidas vendidas nos quiosques da concessionária da área do evento serão servidas diretamente em copos (assim como é feito em estádios de futebol). Haverá dois pontos das centrais para distribuição de água potável.

O evento terá 400 seguranças privados, além do contingente policial destacado pelos órgãos públicos de segurança, 300 banheiros químicos e dois postos médicos (um próximo à lateral do palco e outro na confluência da São João com o Anhangabaú, em
frente a Agência dos Correios).

Para quem irá de Metro – Estação São Bento – Linha 1 / Azul do metrô (saída para o Vale do Anhangabaú). O melhor para quem for de Metro é descer na estação que dá acesso à avenida São João.

Nossas reivindicações

1. Valorização do salário mínimo
A Política de Valorização do Salário Mínimo tem impacto positivo direto no
bolso do trabalhador, na economia do país, melhorando também o poder de
compra dos aposentados e pensionistas da previdência social. Quando a
população ganha mais, consome mais e a indústria e o campo produzem mais,
gerando mais empregos.

2. Fim dos juros extorsivos
Juros altos só trazem dívida ao trabalhador. Quem gosta são os bancos. Com os
juros mais baixos o endividamento das famílias diminui e com menos dívidas, o
brasileiro consome mais e melhor, mais consumo gera mais produção e mais
empregos.

3. Fortalecimento da Negociação Coletiva
Direito fundamental no trabalho, a negociação coletiva cria regras da relação
entre trabalhadores e patrões. Sindicatos fortes resultam em acordos coletivos
fortes.

4. Mais empregos e renda
Somente com emprego de qualidade, a renda do trabalhador melhora e o país
cresce. Mais de 12 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros não
têm carteira assinada, 40 milhões estão na informalidade.

5. Direitos para todos
A luta das Centrais é por toda a classe trabalhadora, sindicalizada ou não.
Trabalho decente e empregos de qualidade para todos os brasileiros e
brasileiras garantem uma sociedade mais igual e mais justa, democrática e
soberana.

6. Convenção 156 OIT
Pela igualdade de oportunidades e tratamento para mulheres e homens
trabalhadores que se desdobram entre trabalho e família. As mulheres sofrem
mais com o desemprego que os homens porque acumulam mais jornadas,
engravidam, cuidam dos filhos e são demitidas por isso. Isso tem de mudar.

7. Trabalho igual, salário igual
Mulheres ganham até 30% menos do que os homens na mesma função. Essa
disparidade acontece mesmo quando trabalhadoras e trabalhadores têm a
mesma escolaridade, mesma idade e mesma cargo.

8. Aposentadoria digna
As Centrais Sindicais propõem série de medidas para melhorar a qualidade do
atendimento a aposentados e pensionistas da Previdência Social.

9. Valorização do servidor e da servidora público
A servidora e o servidor público estão na linha de frente de serviços
indispensáveis ao povo brasileiro. O que teria sido do Brasil na pandemia sem
os serviços públicos. O trágico número de 700 mil mortes, a maior parte
causada pelo negacionismo e incompetência do governo derrotado, teria sido
ainda maior.

10. Regulamentação do trabalho por aplicativos
Trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos não têm nenhum direito
trabalhista nem previdenciário. Vamos mudar isso. A luta das Centrais Sindicais
conquistou espaço de diálogo e negociação entre trabalhadores(as), empresas e
governo, para regular as relações de trabalho nas empresas que oferecem
serviços de entrega e condução por aplicativos.

11. Em defesa das empresas públicas
Governos passados venderam empresas públicas e o povo pagou a conta. Toda
vez que o Brasil cresceu foi impulsionado pelas empresas públicas e estatais.
Por isso, as Centrais Sindicais são contra as privatizações, que o governo
passado fez, vendendo o patrimônio público a troco de banana.

12. Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista
A reforma trabalhista de 2017 levou ao aumento da precarização, do bico, do desemprego.
Só foi boa para patrão. Essa reforma causou um retrocesso, com mais
informalidade, desemprego, precarização e terceirização do trabalhador e da
trabalhadora e, portanto, menos direitos.

13. Fortalecimento da democracia
Derrotamos quem ameaçava nossa democracia, agora é fortalecer assa luta. O
golpe de 2016, que tirou uma presidenta legítima, seguido da eleição de um
governo de ultradireita colocaram a democracia brasileira em risco.
Começamos a mudar essa história com a vitória de 2022.

14. Revogação do “novo” ensino médio
Porque desqualifica e prejudica os alunos, esvazia e rebaixa a qualidade de
ensino. A unidade entre estudantes, professores, pais e mães e trabalhadores e
trabalhadoras dos vários segmentos da sociedade é essencial para derrotar essa
proposta que cria uma escola sem conteúdo com prejuízos aos alunos.

15. Desenvolvimento sustentável com geração de empregos de qualidade
Crescer e gerar empregos, sempre respeitando o Planeta porque uma hora a
conta chega. O desenvolvimento produtivo do país tem que acontecer com o
fortalecimento da indústria nacional e da agricultura de forma sustentável.

 

com informações da jornalista Vanilda Oliveira