Centrais sindicais pedem isenção de Imposto de Renda sobre PLR, defendendo aumento da faixa para R$ 5 mil mensais
Na terça-feira, 25 de março de 2025, representantes da Força Sindical, CUT, UGT, CTB, CSB, Nova Central e Pública defenderam elevar a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês e na participação nos lucros ou resultados (PLR).
O encontro foi com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, no Palácio do Planalto, em Brasília.
O projeto, enviado ao Congresso Nacional na semana passada, foi apresentado pelo ministro Haddad, que destacou o impacto da medida na economia e sua importância para a redução da desigualdade. O ministro também pediu apoio das centrais ao projeto de lei.
Atualmente, a PLR de até R$ 7.640 é isenta de Imposto de Renda. Acima desse valor, incide a tabela progressiva de 7,5% a 27,5%. Pela proposta dos sindicatos, o Imposto de Renda deixaria de incidir sobre qualquer valor.
A Força Sindical, presidida por Miguel Torres, foi representada pelo vice-presidente da central, Sérgio Luiz Leite (Serginho), presidente da Fequimfar. Ele afirmou que a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais é um avanço importante e conta com o apoio das centrais sindicais, mas destacou a necessidade de ampliar esse debate para incluir a isenção do IR sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). “É necessário avançar na isenção do IR sobre a PLR, pois os dividendos não são tributados, e os trabalhadores não deveriam pagar imposto sobre esse benefício”.
As centrais sindicais pediram a inclusão, nas deduções do Imposto de Renda, das despesas com certificação e qualificação profissional em tecnologia da informação. De acordo com as entidades, o setor é importante para o desenvolvimento do país e tem a previsão de empregar 800 mil pessoas nos próximos anos.
Fonte: Rádio Peão Brasil – Leia também: Lula defende fim de imposto de renda sobre PLR