Em assembleia nesta segunda, 6 de novembro, na GM de Mogi das Cruzes, os trabalhadores aprovaram manter a greve até que a empresa, em reunião com os Sindicatos de São Paulo/Mogi, São Caetano do Sul e São José dos Campos, assine o acordo de cancelamento das 1.245 demissões, garanta a reintegração de todos os trabalhadores e pague os dias parados!
Histórico – São 15 dias de greve, por conta da demissão no dia 23 de outubro de 2023, de 1.245 trabalhadores, por telegrama, em pleno final de semana, da GM de Mogi das Cruzes, São Caetano do Sul e São José dos Campos.
No dia 1 de novembro, o TRT de São Paulo determina o cancelamento das demissões. No dia 3, o TST rejeita o pedido da empresa para que as demissões fossem mantidas. Nesta segunda, 6 de novembro, está prevista reunião dos 3 sindicatos de metalúrgicos (Mogi, São Caetano e São José) com a direção da empresa para tratar da reintegração dos demitidos e outras questões pendentes.
Para o presidente Miguel Torres, da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, os 15 dias de greve, o acampamento e as decisões judiciais foram mais um exemplo de que a luta faz a lei. “Parabéns aos nossos dirigentes sindicais e aos trabalhadores da GM e suas famílias, pela unidade e firmeza na mobilização. Estamos vivenciando uma conquista histórica”.