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Depoimento Miguel Torres, presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes

Ano 1985: “Na Rheem tinha muita repressão aos trabalhadores e muito acidente. E nós não conseguíamos penetração naquela empresa. A empresa era aliada da polícia. Fizemos uma greve de ocupação que teve um papel importante naquele momento. O Joaquinzão deu toda a assistência, mesmo estando no meio de uma campanha salarial. E essa greve durou mais de uma semana. Uns dez dias. Teve um julgamento onde jogamos ovos nos juízes. E nasceu tudo na nossa turma ali de Santo Amaro”.

Ano 2000: “Fizemos uma caminhada de 31 dias, a pé, 150, 160 pessoas, de São Paulo à Brasília. A reivindicação era a recuperação das perdas do FGTS, com aqueles planos Bresser, Collor, e um salário mínimo de 100 dólares. O salário mínimo era em torno de 55, 60 dólares. E eu ajudei a coordenar. Saímos, um grupo montava as barracas, um grupo fazia a comida, e o grupo todo andava, andava, andava. Bolhas e bolhas. Não era só metalúrgico. Fizemos com as entidades filiadas. Costureira, químicos, plástico, construção civil”. Gravado no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, em 29/11/2023, por Centro de Memória Sindical.

Essas e outras histórias, você conhecerá assistindo o depoimento de Miguel Torres, presidente da Força Sindical,  do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da Confederação Nacional dos Trabalhadoras Metalúrgicos, feito ao Centro de Memória Sindical

Gravado no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, em 29/11/2023, por Centro de Memória Sindical