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Em um ano, 2,5 milhões de pessoas entraram na fila do desemprego

Resultado equivale a uma alta de 38,3% em relação ao mesmo período de 2014 e é o maior registrado na série histórica do IBGE

RIO ­ A fila de desemprego continua crescendo no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-­feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre até outubro de 2015, um total de 2,513 milhões de pessoas passaram a buscar uma vaga, alta de 38,3% em relação a igual período de 2014.

O avanço é o maior já verificado na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Com esse movimento, o Brasil tinha, no trimestre até outubro do ano passado, 9,077 milhões de desempregados.

O número de vagas, porém, encolheu no período de um ano, já que 285 mil postos foram extintos. Assim, a população ocupada diminuiu 0,3% no trimestre até outubro de 2014 em relação a igual período de 2014.

A força de trabalho, de acordo com o IBGE, aumentou 2,2% na mesma base de comparação, o que significa 2,227 milhões de pessoas a mais em atividade. Já o número de indivíduos que estão fora da força de trabalho (ou seja, inativos) caiu 0,4% em relação ao trimestre até outubro de 2014, com 268 mil pessoas a menos nessa condição.