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Emprego industrial cresce 2,4% em março, diz IBGE

Crescimento é o maior desde agosto de 2008.

Em relação a fevereiro, houve aumento de 0,7%.

Do G1, em São Paulo

O emprego na indústria cresceu 0,7% em março ante fevereiro, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta terça-feira (11). É a terceira alta consecutiva nessa comparação.

A alta mais expressiva, no entanto, foi registrada em relação ao mesmo mês do ano passado, quando houve crescimento de 2,4% na massa de pessoal ocupado assalariado, a maior variação positiva desde agosto de 2008 e a segunda expansão seguida nessa comparação. Na ocasião, antes da crise financeira internacional iniciada em setembro daquele ano, o crescimento havia sido de 2,5% .

Com o resultado, o indicador que mede o emprego na indústria ainda acumula no ano  variação negativa, de – 4,2%. No trimestre, houve  expansão de 0,7% na comparação com igual período do ano anterior.

Na comparação com um ano antes, houve crescimento no número de contratados da indústria em todas as regiões pesquisadas e em 15 de dezoito setores pesquisados pelo IBGE.

São Paulo foi o principal destaque nas contratações, cpm 2,7%; vindo a seguir região Nordeste (3,5%), Rio Grande do Sul (3,2%), Ceará (8,7%) e região Norte e Centro-Oeste (2,6%).

No estado paulista, os campeões na geração de vagas foram os segmentos de alimentos e bebidas (4,7%), têxtil (11,1%) e papel e gráfica (6,1%). Na região Nordeste, sobressaiu o setor de calçados e couro (18,3%), enquanto, na indústria gaúcha, destacaram-se positivamente outros produtos da indústria de transformação (11,5%), máquinas e equipamentos (8,3%) e borracha e plástico (12,6%).

Salário e horas pagas

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria aumentou 1% em março ante fevereiro, o segundo resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período acréscimo de 2,5%.

A folha de pagamento real dos trabalhadores cresceu 1,2%, o terceiro acréscimo consecutivo no período. Em relação a março do ano passado houve alta de 5,6%, a mais expressiva desde setembro de 2008, quando houve expansão de 7,7%.

Na comparação com março de 2009, o número de horas pagas cresceu 3,7%, segunda taxa positiva seguida e a maior desde fevereiro de 2008 (4,1%).