Cerca de 300 trabalhadoras participam do Encontro Mulher Metalúrgica aberto neste sábado, no Centro de Lazer da Família Metalúrgica, em Praia Grande. O evento, organizado pelo Departamento da Mulher do Sindicato, como uma das atividades do Março Mulher, que celebra o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, conta com a participação de maridos das trabalhadoras, enquanto seus filhos e filhas desenvolvem atividades recreativas sob os cuidados de monitoras.

A evento foi aberto pela diretora Leninha, coordenadora do Departamento da Mulher, que afirmou: “Todas as nossas ações são para que vocês venham para o sindicato e se sintam parte dele, porque este sindicato não é só os diretores e assessores, mas a unidade com os trabalhadores e trabalhadoras nas fábricas”.

A mesa de abertura foi integrada pelo presidente do Sindicato, Miguel Torres; pela diretora financeira, Elza Costa; pelo secretário-geral, Arakém; pelas diretoras Yara, Ester, Cristina e Alsira, e pelas companheiras sindicalistas Carmelita, do Sindicato das Costureiras de São Paulo; Ruth, secretária de Direitos Humanos da Força Sindical; Maria Auxiliadora, secretária da Mulher da Força Sindical, Valdir Pestana, presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes de São Paulo, e Flávio Urra, psicólogo social.

Tema
O encontro tem como tema a questão do gênero. Pela manhã, abordou “Gênero e Masculinidade”, com Flavio Urra, À tarde, as palestras desenvolvidas serão “Fortalecendo o Coletivo da Mulher Metalúrgica”, com a diretora Elza Costa, e “A Construção Social dos Gêneros”, com o psicólogo.

Miguel Torres disse que “o Sindicato tem tradição de comemorar o Dia Internacional da Mulher e suas lutas, vem trabalhando para ampliar sua atuação e trazer mais mulheres para a luta” e fez uma saudação especial à família metalúrgica presente no evento para discutir suas questões e como avançar nas conquistas.

Arakém saudou as companheiras e ressaltou que “tem que haver respeito entre homens e mulheres. A gente só cresce na vida com luta”.

Elza expressou a alegria de receber as companheiras da fábrica, com seus filhos e maridos, para dialogar, e disse que “o dia que a sociedade entender que podemos tudo dialogando e respeitando vamos ter um mundo melhor”.

O segundo dia do encontro, domingo, será de lazer para as famílias das trabalhadoras.

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