Jaélcio Santana

Nova sede da Força Sindical

A Força Sindical inaugurou sua nova sede em São Paulo, no domingo, 7 de março, na rua Rocha Pombo, 94, Liberdade. O evento contou com as presenças do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, do líder do governo na Câmara dos Deputados Cândido Vacarezza, dos presidentes das centrais sindicais, dos diretores, assessores e funcionários do nosso Sindicato, de dirigentes sindicais de diversas outras categorias e de centenas de trabalhadores e trabalhadoras.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, enalteceu o grande público presente à solenidade, o prestígio da central entre a classe trabalhadora e a unidade das centrais em defesa do desenvolvimento do País. “A nova sede é um instrumento de fortalecimento das lutas pela redução da jornada de trabalho, pela geração de emprego, pelo trabalho decente, contra o trabalho escravo e contra as demissões sem justa causa, entre tantas outras mobilizações importantes para a classe trabalhadora brasileira”.

Desde que foi criada, em 8 de março de 1991, a Força Sindical estava sediada no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, na rua Galvão Bueno.

Para Miguel Torres, presidente do nosso Sindicato e vice-presidente da Força Sindical, a inauguração da sede própria da Força Sindical é um marco para a central e uma grande conquista para os trabalhadores e trabalhadoras. “A Força cresceu muito, criou 26 estaduais, possui 2.144 entidades sindicais filiadas e representa cerca de 9,5 milhões de trabalhadores das mais diversas categorias profissionais. É realmente um momento oportuno para central ter a sua própria sede, mais um importante instrumento de mobilização e de organização da classe trabalhadora e do movimento sindical brasileiro”, declarou.

Paulinho avalia que a Força Sindical precisava ter um espaço próprio para reunir e atender os trabalhadores, promover debates e encaminhar as lutas e reivindicações. “Estamos vivendo um momento histórico de união do movimento sindical em importantes vitórias como, por exemplo, a política permanente de valorização do salário mínimo e o aumento real para os aposentados, entre outros avanços obtidos no Congresso Nacional. Vamos continuar organizando a classe trabalhadora para conquistar mais direitos”.

Segundo João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, que foi o apresentador da solenidade, as centrais sindicais farão uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, no Pacaembu, onde será elaborado um documento contendo as reivindicações dos trabalhadores, que será entregue aos candidatos a presidentes da República.

Aliás, os dirigentes presentes ao evento foram unânimes em defender o voto com consciência e qualidade nas eleições gerais de 2010. Isto significa promover debates entre os trabalhadores sobre a importância de elegermos parlamentares e governantes comprometidos com as causas sociais e trabalhistas. Vale destacar, como bem lembrou o presidente da Força Sindical, o Congresso Nacional em Brasília é formado em sua maioria por empresários ou representantes do setor patronal, sem compromisso algum com os interesses da classe trabalhadora e dos movimentos sindical, social e popular.

Prestígio

A solenidade de inauguração da nova sede da Força Sindical foi prestigiada pelos presidentes das centrais sindicais: Antonio Neto (CGTB), Wagner Gomes (CTB), José Calixto (NCST), Ricardo Patah (UGT) e Artur Henrique (CUT).

“Esta sede é um ganho para a cidade de São Paulo, para o trabalhador brasileiro e para o País. A Força Sindical dá um passo a mais como grande baluarte da classe trabalhadora”, destacou o prefeito Gilberto Kassab. Para o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vacarezza, que representou o presidente Lula, o prédio é uma grande conquista, assim como a atual mobilização pela redução da jornada semanal de trabalho. “Me comprometo a ajudar o movimento sindical e os trabalhadores brasileiros nesta caminhada rumo ao desenvolvimento”, afirmou Vacarezza.

Fotos de Jaélcio Santana

Paulinho, Kassab, Juruna e Cláudio Prado


Paulinho em entrevista coletiva

Miguel Torres, presidente do Sindicato
e vice da Força Sindical