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Gastos sobem 16% com o seguro-desemprego

As concessões de seguro-desemprego no primeiro quadrimestre de 2015 foram 4,9% menores que no mesmo período de 2014, embora o mercado de trabalho venha registrando números negativos neste início de ano. O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) habilitou 2,6 milhões de pessoas para o recebimento do benefício de janeiro a abril, 138,8 mil a menos que em igual período de 2014.

Apesar do número menor de beneficiários, os gastos com a rubrica cresceram 16,5%, para R$ 11,6 bilhões no período, em parte por causa do aumento no valor do piso do seguro, que coincide com o salário mínimo. Em 2015, o mínimo avançou 8,8% em termos nominais.

Os dados levantados pelo ministério a pedido do Valor mostram que muitos trabalhadores chegaram a requisitar o benefício logo após as primeiras mudanças nas regras de concessão sem saber que não tinham mais direito a ele. Em abril, 89,81% dos 641.727 trabalhadores que deram entrada no seguro-desemprego passaram de fato a recebê-lo, o menor percentual desde 1992.