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Greve na GM de Mogi das Cruzes exige cancelamento de demissões e estabilidade no emprego para todos os trabalhadores

Diretores e diretoras do Sindicato com os trabalhadores em greve na GM de Mogi das Cruzes
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, que lidera a greve em Mogi das Cruzes.

Os 470 metalúrgicos da GM de Mogi das Cruzes entraram em greve nesta segunda, 23 de outubro de 2023, contra as demissões ocorridas em três unidades: Mogi das Cruzes, São Caetano do Sul e São José dos Campos.

Os trabalhadores ficaram sabendo das demissões neste último final de semana por telegrama e e-mail. A empresa não informou o número oficial de demissões. “É um desrespeito aos trabalhadores e aos sindicatos que representam os metalúrgicos nestas regiões. A gente nunca se furta a negociar e encontrar saídas para os problemas”, disse Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, que lidera a greve em Mogi das Cruzes.

O Sindicato já acionou o Ministério Público do Trabalho contra esta arbitrariedade e vai acionar o Ministério do Trabalho e Emprego cobrando responsabilidade da empresa. “A GM não pode fazer isso com os trabalhadores e trabalhadoras”, diz Miguel Torres.

A greve é por tempo indeterminado e exige o cancelamento imediato das demissões e estabilidade no emprego para todos os trabalhadores da GM. A greve unificada nas três unidades (Mogi das Cruzes, São Caetano do Sul e São José dos Campos) reúne cerca de 10 mil metalúrgicos.

A GM de Mogi das Cruzes produz autopeças originais para a própria montadora e está localizada na Avenida General Motors, 1999, bairro Taboão.

Arakém, secretário-geral do Sindicato
Diretor David
Tadeu Morais
Yara
Ortiz