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Greve na Parkmold entra no 17º dia

Iugo Koyama

Diretor Tito e assessor Caixa com os trabalhadores

Os companheiros da indústria de moldes plásticos Parkmold, na zona sul, estão em greve desde o dia 16 de junho, em protesto contra o atraso no pagamento dos salários, das férias, dos depósitos do FGTS, assédio moral, entre outros. O diretor sindical do setor, Tito, que acompanha os trabalhadores, informa que eles já rejeitaram duas propostas de empresa, feitas no Tribunal Regional do Trabalho, de pagar os salários de forma parcelada, sem pagamento dos dias parados.
Eles reivindicam também a quitação das verbas rescisórias dos demitidos há mais de 30 dias, repasse à Receita Federal do Imposto de Renda descontado dos salários; repasse ao INSS da contribuição previdenciária também descontada dos salários; registro em carteira de vários funcionários.
Acatando os argumentos do Sindicato, de que a empresa não está pagando os salários e está dilapidando seu patrimôniio, o Tribunal concedeu liminar (decisão provisória) determinando o arresto de bens da empresa para pagamento dos direitos.