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Greve na Valtra entra no terceiro dia

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Assembleia no portão da empresa – fotos Paulo Segura

Diante da falta de acordo sobre a revisão do pagamento da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados), os trabalhadores da fabricante de tratores Valtra, em Mogi das Cruzes, decidiram, em assembleia nesta quinta-feira (26), manter a greve iniciada terça-feira. Ontem, a empresa havia proposto a volta ao trabalho para iniciar as negociações, mas os trabalhadores não concordaram.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes tem feito assembleias diárias na porta da fábrica e, hoje, segundo o diretor do Sindicato, Silvio Bernardo, a empresa fechou os banheiros para que os trabalhadores não usassem e não se manifestou mais.

Nesta sexta-feira, haverá nova assembleia, às 9h, para discutir os rumos do movimento. A Valtra fica na rua Capitão Francisco de Almeida, 695, Brás Cubas, Mogi das Cruzes.

Histórico- A greve começou com o descontentamento dos trabalhadores em relação ao valor da segunda parcela da PLR que receberam. Segundo Silvio Bernardo, o acordo de 2014 estabelecia um benefício de R$ 4 mil, condicionado à meta de fabricação de 15,8 mil tratores. Porém, as demissões ocorridas durante o ano, concessão de férias coletivas e redução da produção tornaram a meta inatingível.

Em julho do ano passado, os trabalhadores receberam a primeira parcela, de R$ 1.600,00. Agora em fevereiro, a empresa pagou apenas R$ 700,00, metade do que esperavam.

valtraaprova.

silvio.
Diretor Silvio

arakem.Arakém, secretário-geral

decostas.assembleia.

 

cafe.