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Grupo 10 ainda está sem acordo salarial

Jaélcio Santana

Arakém, secretário-geral, em assembleia

A Campanha Salarial foi encerrada com a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho com todos os grupos patronais, com exceção do Grupo 10, coordenado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Os patrões deste grupo não querem garantir a estabilidade no emprego aos acidentados no trabalho e portadores de doenças profissionais, não aceitam pagar aumento real de salário nem renovar vários benefícios da Convenção Coletiva.

Por conta disso, muitos companheiros estão sem aumento de salário. O Sindicato tem negociado diretamente com as empresas deste grupo a fim de garantir a estes companheiros e companheiras o aumento salarial de 6,53% garantido à categoria, o abono, o aumento do piso e demais benefícios sociais da Convenção.

“É importante que os trabalhadores destas empresas procurem os diretores e assessores do Sindicato para denunciar irregularidades na fábrica e ajudar a mobilizar os companheiros para pressionar a empresa a negociar”, salienta Jorge Carlos de Morais, o Arakém, secretário-geral do Sindicato.

Integram o Grupo 10 os sindicatos da indústria de funilaria de móveis de metal, equipamentos médicos, mecânica, tratamento de superfície, lâmpadas e aparelhos elétricos.

O Siemesp (Sindicato da Indústria de Estamparia de Metais), que pertence a este grupo, já assinou o acordo em dezembro passado. “Se este sindicato negociou, os demais também podem negociar”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato.

Matéria publicada no Jornal O Metalúrgico Edição 563