Em mais uma rodada de negociação com representantes patronais dos grupos 2 (Sindmaq e Sinaees), no dia 28 de outubro, dirigentes da Federação (ligados à Força Sindical) reafirmaram os itens da pauta de reivindicações e estipularam data limite para a negociação até 31 de outubro. Em contrapartida, o G2 ficou de apresentar proposta até o dia 3 de novembro. Para claudio Magrão, presidente da federação, “vamos tolerar até quarta, se não avançar, vamos iniciar greve em todo Estado de São Paulo”, alerta.

Para Jorginho Nazareno, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, “além da questão do reajuste salarial, temos discutir a situação dos pisos da categoria. Temos uma perda bastante expressiva. Nosso piso já chegou a representar dois salários mínimos, e, hoje, estamos convivendo com um achatamento preocupante. Antigamente, representava apenas uma referência para o ingresso no mercado, mas, hoje, uma grande quantidade de empresas está pagando o piso. Assim, reivindicamos uma valorização para que o piso acompanhe os índices de produtividade”.

Para Pereira, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, “temos que negociar com mais maturidade. Não podemos pensar na construção de um Brasil forte, que está crescendo economicamente, sem a valorização também do trabalhador”.

A Federação congrega 54 sindicatos no Estado de São Paulo e representa cerca de 800 mil metalúrgicos, com data-base em 1º de novembro.

Por Assessoria de Imprensa da Federação dos Metalúrgicos do Est. de S. Paulo