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Imprensa destaca Campanha dos Metalúrgicos

Confira algumas matérias publicadas nos jornais sobre a passeata dos Sindicatos dos Metalúrgicos da Força Sindical e CNTM realizada em São Paulo.

Metalúrgicos fazem passeata por ajuste salarial em SP
Agência Estado

Cerca de quatro mil metalúrgicos fizeram uma passeata nesta quarta-feira, 12, e em direção ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista. O objetivo da manifestação, que contou com representantes de 16 categorias associadas da Força Sindical, era entregar pauta de reivindicações da campanha salarial unificada do segundo semestre.

Força Sindical inicia campanha salarial unificada e mobilização
Diário Gde ABC

Os trabalhadores da Força Sindical que têm data-base no segundo semestre, cerca de 2,2 milhões, iniciaram quarta-feira a Campanha Salarial Unificada. A mobilização começou com a entrega da pauta de reivindicação dos metalúrgicos na Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo).

Durante a entrega da pauta, os sindicalistas deixaram claro que querem adiantar as negociações este anos e iniciar os debates já no dia 24 deste mês.

Também deram prazo para quando elas devem terminar: 20 de outubro.

“Se não acabar até esse dia, iniciaremos a greve no dia 22”, afirma Francisco Sales, vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos de São Paulo.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, Eleno Bezerra, a campanha se inicia forte com a mobilização de 6 mil trabalhadores e tem um parâmetro básico a seguir: 12% de aumento salarial.

A categoria também vai levantar a bandeira da contratação de deficientes. “Já lutamos a tempo por isso, mas o setor patronal insiste em não cumprir algo que já é lei”, explica Jorge Nazareno, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.

O objetivo da campanha também será renovar as cláusulas sociais já existentes e avançar nas demais. Contudo, dirigentes e empresários querem negociar item por item da pauta.

O que não faltou foi críticas ao índice de 2,5% de aumento real aceito pelos trabalhadores cutistas das montadoras. “É como parafuso. Os trabalhadores do ABC tinham que apertar mais os patrões”, comenta Bezerra,

Para os sindicalistas, o fechamento do índice das montadoras, considerado baixo, fará com que todas os setores tenha dificuldades na negociação salarial neste ano. “Esse percentual atrapalha e joga as médias de reajuste para baixo”, explica Sales.

Metalúrgicos têm campanha salarial
Agora

Sindicatos querem 12% de reajuste, piso salarial de R$ 900 e Participação nos Lucros

Uma passeata marcou ontem o início da campanha salarial unificada de 53 sindicatos de metalúrgicos ligados à Força Sindical.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 4.000 trabalhadores participaram da entrega das reivindicações à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

A pauta de reivindicações inclui aumento salarial de 12%, piso de R$ 900, fim da terceirização ilegal, participação nos lucros ou resultados das empresas com até 30 trabalhadores e redução da jornada de trabalho. A data-base da categoria é 1º de novembro.

As entidades representam cerca de 700 mil trabalhadores no Estado. A Fiesp não comentou.

Força quer acordo até 20 de outubro
O Estado SP

Representantes dos 700 mil metalúrgicos do Estado de São Paulo ligados à Força Sindical entregaram ontem a pauta de reivindicações da campanha salarial para os sindicatos patronais. Eles deram prazo até 20 de outubro para o encerramento das negociações. Se até lá não houver acordo, os trabalhadores ameaçam fazer greve. Eles estão pedindo 12% de aumento nos salários.

Metalúrgicos na Avenida Paulista
Diário SP

Mais de 4 mil metalúrgicos da Força Sindical participaram ontem da passeata na Avenida Paulista, que marcou a entrega da pauta de reivindicações da categoria. A estimativa é da Polícia Militar. A central disse que foram 8 mil pessoas. Entre as reivindicações, estão reajuste de 12% e um piso salarial mínimo de R$ 900.

GM faz nova proposta a metalúrgicos
JT

Depois de uma negociação de mais de sete horas ontem, finalmente saiu uma nova proposta para o reajuste salarial dos trabalhadores da General Motors de São José dos Campos e São Caetano do Sul.

A proposta prevê o pagamento imediato de um abono de R$ 2 mil, além do reajuste de 7,44%, que já estava previsto na oferta anterior, rejeitada pelos trabalhadores. Desse índice, no entanto, será descontada uma antecipação de 1,23%, negociada no ano passado, caindo para 6,14%. ´A grande diferença é o pagamento do abono, que se for distribuído ao longo do ano, representa mais 3,5% no salário´, disse o secretário do sindicato de São José, Luiz Carlos Prates, o Mancha. Os preços das refeições e do transporte dos trabalhadores será congelado até o final do ano.

O novo aumento só passará a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2008. A nova proposta será apresentada aos trabalhadores em assembléias hoje.

Ontem, metalúrgicos ligados à Força Sindical fizeram uma passeata até a Fiesp, na Av. Paulista, para entregar a reivindicação salarial. Eles deram prazo até 20 de outubro para um acordo ou haverá greve. Eles querem 12% de aumento.