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Maioria das metalúrgicas de Osasco e Região dão exemplo no cumprimento da Lei de Cotas: 94,9% de vagas ocupadas

O índice que mede a contratação de pessoas com deficiência nas metalúrgicas da região de Osasco alcançou a média de 94,9%, em dezembro de 2017.

O percentual mantém as metalúrgicas como referência para as empresas de todo o país. É o que revela a 12ª pesquisa “Lei de Cotas – Trabalhadores com deficiência no setor metalúrgico de Osasco e Região”, divulgada na sexta-feira, 23, pelo Sindicato em parceria com a Gerência Regional do Trabalho de Osasco e o Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência em São Paulo.

Outros números saltam aos olhos. A pesquisa permite identificar a permanência de uma cultura de inclusão em empresas que deixaram de ser obrigadas a cumprir a Lei de Cotas, por conta da redução do quadro de pessoal. Em 72,7% delas a contratação foi mantida.

O setor que mais contratou em 2017 é o de trefilação de metais (111,1%), seguido pelas autopeças (107,4%).
A empresa campeã de contratações é localizada em Barueri e tem em seu quadro funcional mais que o dobro de trabalhadores com deficiência exigido pela lei para o seu tamanho.

Em relação aos tipos de deficiência, a pesquisa novamente mostra preferência por deficiências física, auditiva e os reabilitados, que representaram 86,9% da ocupação de vagas, enquanto as deficiências visual, intelectual e múltipla juntas representaram 13,1%.

Participaram do encontro empresas, sindicatos, trabalhadores com deficiência, órgãos públicos de intermediação de mão de obra, Gerência Regional do Trabalho em Osasco, Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência em São Paulo, Coordigualdade do Ministério Público do Trabalho e diversos parceiros do Espaço da Cidadania.