Entrega da pauta dos metalúrgicos de SP

Mais de dois milhões de trabalhadores de sindicatos filiados à Força Sindical de São Paulo estão em campanha salarial neste segundo semestre. A maior parte deles está entre os 1,5 milhão de comerciários de sindicatos ligados à Federação dos Trabalhadores no Comércio de São Paulo, com data base em 1º de setembro. A mesma data dos 8.000 mil trabalhadores do papel e papelão na base da Força.

Também com data base em 1º de setembro estão os mais de 200 mil trabalhadores em edifícios da cidade de São Paulo e outros 100 mil trabalhadores de sindicatos filiados à Federação da Alimentação.

Já em novembro é a vez dos mais de 750 mil metalúrgicos dos sindicatos ligados à Federação dos Metalúrgicos, dos cerca de 100 mil trabalhadores de outros setores da Alimentação, e dos 80 mil químicos dos sindicatos associados à Federação dos Químicos e Farmacêuticos de São Paulo (Fequimfar).

Além da reposição da inflação pelo INPC e aumento real de salários, as categorias brigam principalmente pela elevação dos pisos salariais, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e a participação nos lucros e resultados.

“No setor farmacêutico nós já conseguimos a jornada de 40 horas semanais. Agora é a hora de estender essa conquista também ao setor químico”, afirma Danilo Pereira da Silva, presidente da Fequimfar e da Força Sindical São Paulo.

Para o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, este é o momento de os trabalhadores aproveitarem que a economia brasileira está aquecida para conseguir bons acordos. “Mas é preciso mobilização das categorias, pois os patrões, apesar dos gordos lucros, não vão dar nada de mão beijada”, acredita Paulinho.

Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Eduardo Torres, o crescimento da economia e da produção são determinantes para a categoria metalúrgica lutar pelo aumento real e pelos avanços nas cláusulas sociais. “A conquista destas reivindicações depende, porém, de nossa união, mobilização e empenho na campanha salarial” , afirma Miguel Eduardo Torres.

Autor: Assessorias de Comunicação
Fonte: Força Sindical e Sindicato dos Metalúrgicos