O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi e a Força Sindical encerraram nesta sexta-feira, 16 de abril, ao meio dia, o acampamento montado em frente à Fiesp, na avenida Paulista, desde terça-feira.
No encerramento, a calçada do prédio da entidade foi lavada com água perfumada em ato que contou com a ajuda de sete baianas.
Iugo Koyama
Acampamento da Força Sindical e do Sindicato na Fiesp
“É um ato que simboliza nossa luta para que os patrões tenham mais sensibilidade social e negociam já a redução da jornada para 40 horas semanais, sem redução salarial, uma conquista inevitável para a classe trabalhadora e para o desenvolvimento econômico e social do País”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato e vice-presidente da Força Sindical.
Iugo Koyama
Miguel Torres, presidente do Sindicato, em entrevista no acampamento em frente à Fiesp
Os empresários pressionam para que não haja a votação da PEC (proposta de emenda constitucional) das 40h na Câmara dos Deputados, alegam que a questão tem que ser negociada mas, na prática, não negociam, em uma total demonstração de descaso para com os trabalhadores e o próprio poder Legislativo.
Vale destacar que a Fiesp recebeu a pauta, entregue pela Força Sindical e demais centrais, no dia 12 de março, e até agora não deu nenhuma resposta aos trabalhadores. “Continuaremos, portanto, com a pressão no Congresso Nacional em Brasília e por intermédio das negociações diretas com as empresas e com paralisações nas que não quiserem negociar”, afirma Miguel Torres.