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Manter a unidade para
vencer as batalhas

“Em todas as conversas entre trabalhadores e dirigentes sindicais têm sido destacado que, mais do que nunca, as centrais sindicais vão precisar estar unidas este ano para conquistar a redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas, sem redução salarial, a política de recuperação do salário mínimo e as Convenções 151 e 158 da OIT, entre outras questões.

Foto de Iugo Koyama

Paulinho, presidente da Força Sindical

Estamos convencidos de que as categorias de trabalhadores mais organizadas e com mais tradição de luta vão comandar este processo, como historicamente ocorre na luta sindical e que culminou com a diminuição gradativa do tempo de trabalho de 48 horas para 44 horas semanais. Porém, a participação de todos os trabalhadores será decisiva para a vitória.

Será preciso aumentar muito a pressão para que a Câmara dos Deputados coloque a PEC 231/95, que trata do tempo de trabalho, em votação. Devemos pegar fábrica por fábrica, empresa por empresa, e fazer uma onda de greves pela redução da jornada.

Mas não é só isso. Os trabalhadores querem debater a sucessão presidencial e a eleição para deputados e senadores.

Com os benefícios conquistados no governo Lula, especialmente o aumento da renda e do consumo, eles querem discutir as alternativas para a Presidência da República, ouvir e debater com os candidatos.

Isto é muito salutar, pois mostra o amadurecimento político dos companheiros. Eles sabem que o modelo de desenvolvimento imposto ao País é que vai definir, na prática, a manutenção, a ampliação ou a perda de direitos trabalhistas”.

Paulo Pereira da Silva, Paulinho
Presidente da Força Sindical e deputado federal – PDT/SP

Artigo publicado no Jornal o Metalúrgico