Em assembléia-geral encerrada agora há pouco, os metalúrgicos de São Paulo aprovaram as propostas de acordo salarial apresentadas por cinco grupos patronais, e estado de greve nas empresas pertencentes ao Grupo 10, comandado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que não apresentou contraproposta.
Os trabalhadores deram prazo até segunda-feira próxima para os patrões do G10 se manifestarem, caso contrário, “vamos começar a parar as fábricas do setor a partir de terça-feira”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, que comandou a assembléia, que reuniu cerca de 1.500 trabalhadores. O evento foi realizado no auditório do Sindicato, na Liberdade.
As contrapropostas propostas aprovadas garantem a reposição da inflação dos últimos 12 meses a serem encerrados neste mês de outubro, levando em conta que a inflação de outubro ainda não foi divulgada pelo IBGE.
-Grupo 3 (autopeças): reajuste salarial estimado de 10,99%, dos quais, 3,6% de aumento real.
-Grupo 2 (máquinas e equipamentos e eletroeletrônicos):reajuste estimado de 10,34%, dos quais, 3% de real
-Grupo 19-3 (laminação de metais, esquadrias e construções metálicas, equipamentos ferroviários, metais não-ferrosos, e outros): reajuste estimado de 10,34%, dos quais, 3% de real.
-Fundição: reajuste estimado de 10,51%, dos quais, 3,15% de real.
-Sindisider (produtos para siderurgia): reajuste estimado de 10,34%, dos quais, 3% de real.
A categoria é formada por 750 mil trabalhadores no Estado, com data-base em 1º de novembro, representados por 54 sindicatos de metalúrgicos.