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Metalúrgicos cobram mínimo de R$ 580 e correção da tabela do IR

Este Sindicato manifesta total e irrestrito apoio à unidade das centrais sindicais nas ações pela valorização do salário mínimo e seu aumento para R$ 580,00, por reconhecer a importância do mínimo na melhoria das condições de vida de milhões de brasileiros que dependem deste salário.

Ao lado da Força Sindical, este Sindicato participará de todas as negociações junto ao governo federal e parlamentares pelo aumento do piso nacional, e reforça o apelo para que a presidente Dilma seja sensível a esta importante reivindicação dos trabalhadores e valide a política de valorização do salário mínimo acordada pelo governo Lula com as centrais sindicais.

Nossa luta inclui a defesa do reajuste das aposentadorias e pensões acima do mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda.

O Brasil precisa ampliar os investimentos sociais, avançar em políticas públicas que propiciem o acesso dos seus cidadãos aos direitos sociais básicos e promovam cidadania. Nada disso se alcança sem renda.

Os expressivos aumentos reais dados ao mínimo nos últimos oito anos do governo Lula representaram avanços na distribuição da renda e no combate às desigualdades. Isto ficou evidenciado nos elevados índices de popularidade do ex-presidente e levaram à eleição da presidenta Dilma Rousseff. Abandonar esta política seria retroceder no desenvolvimento e dar as costas à classe trabalhadora, composta não só pelos trabalhadores do mercado formal, como desempregados, jovens, trabalhadores do campo, aposentados, pensionistas e suas famílias.

A proposta de aumento do mínimo para R$ 580, demais aposentadorias e a correção da tabela do Imposto de Renda já foi encaminhada ao governo. Os trabalhadores esperam a sua aprovação, como forma de justiça social e manutenção do poder de compra dos salários e benefícios. Sem a correção da tabela, vamos todos pagar mais impostos. Muitos que hoje estão isentos do desconto na fonte vão passar a pagar, e quem já paga vai pagar ainda mais.

Valorizar o salário mínimo, os benefícios dos aposentados e reduzir a carga tributária é combater a pobreza e a miséria. Vamos cobrar uma atitude coerente da presidente Dilma, que em seu discurso de posse estabeleceu o combate à miséria como prioridade do seu governo.