Os metalúrgicos da Força Sindical no Estado deram prazo até o dia 15 de outubro para os grupos patronais apresentarem uma contraproposta salarial satisfatória e atender as demais cláusulas da pauta de reivindicações. Depois dessa data, os sindicatos vão fazer suas assembleias para deliberar sobre greve.
“As negociações estão indefinidas, não temos garantia de renovação das cláusulas da convenção coletiva, e se até dia 15 não tivermos uma posição melhor, vamos realizar assembleia-geral no dia 16 (sexta-feira), e colocar em votação proposta de greve a partir do dia 19”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi.
A categoria reivindica 10% de aumento salarial (reposição da inflação + aumento real), piso salarial único, jornada de 40h semanais, estabilidade para os acidentados no trabalho e portadores de doenças profissionais, entre outros.
Em São Paulo, o Sindicato vem fazendo assembleias nas fábricas, já realizou dois grandes atos de mobilização – no dia 25/9, na zona sul, e dia 20, em Mogi das Cruzes – que reuniu milhares de trabalhadores de diversas fábricas, que aprovaram indicativo de greve.
Os próximos atos serão:
Dia 6, terça-feira, às 7h, na zona leste, na Ilha do Sapo (av. Arno, em frente à Lorenzetti), com trabalhadores de dezenas de fábricas da região.
Dia 8, quinta-feira, ato em Jundiaí
Dia 9, sexta-feira, 7h, zona oeste da capital, na Estrada Turística do Jaraguá, altura do nº 453, Pirituba. O ato vai reunir trabalhadores metalúrgicos das zonas oeste e norte da capital.
A data-base da categoria é 1º de novembro e envolve cerca de 800 mil trabalhadores, representados por 53 sindicatos metalúrgicos do Estado, mais a Federação dos Metalúrgicos do ESP, ligados à Força Sindical.