Os metalúrgicos das montadoras da base cutista nas regiões do ABC e Taubaté aprovaram, em assembleias no sábado (11), estado de greve e a realização de mais protestos nas fábricas. Os trabalhadores rejeitaram, por unanimidade, o índice de reajuste de 7% proposto pelos representantes patronais.
A mesma orientação foi aprovada pelos metalúrgicos de São Carlos (CGTB) e Tatuí (Força Sindical), que estão em campanha junto com a Federação dos Sindicatos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP).
O aviso de greve foi encaminhado nesta segunda (13) à bancada patronal do Sinfavea (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), que terá 48 horas para se manifestar. A categoria determinou que se a bancada patronal não avançar na proposta econômica a greve geral por tempo indeterminado será deflagrada.
Além das Montadoras, o Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação e material bélico, entre outros) também não avançou na proposta econômica e a paralisação também atingirá as empresas do setor.
Acordos – Até agora houve acordo com as bancadas patronais do Grupo 3 (autopeças), Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários), Grupo 2 (máquinas e eletrônicos) e Fundição, que pagarão aumento salarial de 9% (4,29% de reposição da inflação, mais 4,52% de aumento real).
(FEM.org.br)