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Metalúrgicos de SP voltam a Brasília para exigir 40h

Foto de Daniel Cardoso

Mobilização em Brasília

Os diretores e assessores do nosso Sindicato voltam a fazer, nesta terça-feira, 9 de fevereiro, vigília política no Congresso Nacional, em Brasília, para exigir dos parlamentares a aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) 231/95, que reduz a jornada semanal de trabalho para 40 horas.

O secretário-geral do Sindicato, Jorge Carlos de Morais Arakém, e a diretora de finanças, Elza Pereira, também estarão presentes nesta manifestação unitária das centrais sindicais, que somaram suas forças para que a questão seja votada com urgência na Câmara Federal e no Senado.

De manhã, haverá reunião entre as centrais sindicais e Michel Temer, presidente da Câmara, para agendar data de votação em plenário.

Para o presidente do Sindicato, Miguel Torres, é uma questão de justiça social. “Queremos as 40 horas semanais, sem redução salarial, para gerar emprego e mais qualidade de vida para a classe trabalhadora”.

Vale lembrar que a redução, segundo o Dieese, pode gerar dois milhões de novos empregos, além de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, que terão mais tempo para a família, para o lazer e para a qualificação profissional.

Segundo Paulinho, presidente da Força Sindical, a participação de todos os trabalhadores será decisiva para a vitória. “Decidimos atuar em várias frentes: mobilização nos locais de trabalho, pressão para os patrões negociarem a jornada de 40 horas e vigília permanente para sensibilizar os parlamentares no Congresso Nacional”.

Além das manifestações em Brasília, o nosso Sindicato buscará de forma permanente neste ano negociar com os patrões a redução da jornada e, se for preciso, parar fábrica por fábrica, para conquistar esta importante reivindicação.

”O setor produtivo pretende ampliar a produtividade neste ano e, deste modo, além da possibilidade de conquistarmos melhores salários, haverá a necessidade da redução da jornada, sem redução de salário, para ampliar as contratações e garantir a competitividade”, conclui Miguel Torres.

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