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Metalúrgicos fazem paralisações rápidas na Renault e na Volvo

Paula Melech

Uma paralisação de duas horas na manhã desta quarta-feira (15) marcou o protesto dos metalúrgicos da Renault e da Volvo por melhores salários e outras reivindicações. Caso as empresas não apresentem propostas, os funcionários das montadoras podem decretar greve por tempo indeterminado, garante o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.

Os cerca de 4 mil funcionários da Renault, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, paralisaram as atividades das 6 h às 8 horas. Em assembléia, os trabalhadores deram um prazo de 72 horas para que a empresa apresente uma nova proposta. A montadora havia oferecido um reajuste de 7%, mas a reivindicação é por um reajuste salarial de 12% e um abono no valor de R$ 4,2 mil. Uma outra paralisação deve acontecer entre 14h e 16 horas.

Os metalúrgicos da Volvo, na Cidade Industrial, em Curitiba, suspenderam os trabalhos das 8h às 10 horas da manhã. Os trabalhadores querem prioridade na discussão do aumento nos valores de tabela do plano de cargos e salários e na questão da estabilidade para os dirigentes sindicais. Eles também pedem aumento no vale-mercado de R$ 60 para R$ 500, valor que não é reajustado há 14 anos, de acordo com o sindicado.

A categoria exige, ainda, reajuste salarial de 12% e abono de R$ 4,2 mil. Mais uma paralisação está marcada para acontecer das 14h às 16 horas.

Segundo o sindicato, uma reunião com os trabalhadores da Renault está marcada para a próxima quinta-feira (16) e, caso as reivindicações não sejam atendidas, uma greve por tempo indeterminado pode iniciar na segunda-feira (20). Os funcionários da Volvo se reúnem em assembléia na sede do sindicato na sexta-feira (17) e podem entrar em greve no mesmo dia, caso a montadora não atenda às exigências.

(Paraná Online)