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Metalúrgicos fazem sardinhada na Fiesp nesta 4ª feira

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi realizou nesta quarta-feira, dia 14 de abril, ao meio-dia, uma sardinhada em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na Avenida Paulista, 1.313.

Foi mais uma forma de chamar a atenção da população para a luta dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho no País e pressionar a Fiesp a negociar a pauta encaminhada pelo movimento sindical no dia 12 de março e que, até agora, a entidade não respondeu.

Para Miguel Torres, presidente do Sindicato, os empresários e alguns deputados se fazem de surdos, mas os trabalhadores vão manter a pressão para abertura de negociações. “Exigimos do senhor Paulo Skaf que abra negociações. Skaf é candidato ao governo do Estado por um partido socialista e tem o dever de receber os trabalhadores”.

Manifestação

Jaélcio Santana

Passeata na Avenida Paulista rumo ao protesto na Fiesp

Na terça-feira, 13 de abril, cerca de 10 mil trabalhadores e dirigentes sindicais de várias categorias realizaram passeatas e uma grande manifestação em frente à Fiesp, reivindicando a abertura de negociação sobre a redução da jornada de trabalho. A manifestação foi organizada pelas centrais Força Sindical, CGTB e CTB.

As passeatas saíram de três pontos da cidade: estação Paraíso do Metrô, Pacaembu e Assembleia Legislativa e se encontraram em frente à Fiesp. O ato reuniu trabalhadores metalúrgicos, costureiras, químicos, têxteis, construção civil, gráficos, frentistas e telefônicos, entre outras categorias.

“Estamos intensificando nossa luta pela redução da jornada de trabalho. Os empresários vêm pressionando os parlamentares para não votarem a PEC 231/95, que estabelece a jornada menor, no Congresso Nacional, alegando que esta é uma matéria que deve ser negociada entre capital e trabalho e jamais regulamentada por lei. No entanto, nós trabalhadores, entregamos a pauta em meados de março e os patrões não se manifestaram”, criticou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.

Após o ato, os trabalhadores montaram acampamento em frente à Fiesp.

Vale destacar que a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais irá gerar 2 milhões de novos postos de trabalho, segundo o Dieese.