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Metalúrgicos param de novo na Alstom

Os 1.200 trabalhadores metalúrgicos da Alstom Transporte, na zona oeste, paralisaram novamente as atividades nesta quarta-feira, 6 de agosto, diante da falta de entendimento sobre a política de cargos e salários na empresa. A paralisação acontece depois de quatro reuniões frustradas no Tribunal Regional do Trabalho, entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e a empresa. A greve anterior aconteceu nos dias 8 e 9 de julho e foi suspensa a pedido do TRT.

Em assembléia, na quarta-feira de manhã, os trabalhadores rejeitaram sugestão do tribunal, que, para eles, não altera em nada a proposta já rejeitada, feita anteriormente pela empresa.

Nesta quinta-feira, às 7h, os trabalhadores vão se reunir na porta da fábrica (av. Raimundo Pereira de Magalhães, 200) e seguir em passeata até a unidade Bandeirante da Alstom, na Marginal Tietê, próximo à ponte do Piqueri.

A proposta rejeitada refere-se à limitação de vagas para que os trabalhadores possam ser promovidos, e a obrigatoriedade passarem por avaliações escrita, teórica e individual para ascensão a nível superior. “Os trabalhadores não aceitam isso. Nossa proposta é que eles possam ser promovidos sem esse tipo de restrição. No caso das vagas, por exemplo, só há promoção quando alguém se aposenta ou morre”, afirma David Martins, diretor do Sindicato.

Os trabalhadores reivindicam, ainda, melhoria dos convênios farmácia e médico, cesta-básica ou cartão-alimentação. Sobre estas reivindicações, não há contraproposta.