Terminou sem acordo, no dia 17 de outubro, quarta-feira, mais uma rodada de negociação dos metalúrgicos da Força Sindical com o Grupo 19-3 (máquinas e eletroeletrônicos). Os patrões ofereceram um reajuste salarial global de 6%.
A proposta foi recusada pelos Sindicatos, que comunicaram greve por setor em todo o Estado a partir da próxima segunda-feira, a começar pelas empresas do referido grupo.
“Não concordamos com esta proposta que não dá nem 1,5% de aumento real. Além de jogar o reajuste para baixo, este grupo também quer reduzir direitos sociais e econômicos. É inadmissível! O prazo para um entendimento termina na sexta-feira, 19 de outubro. Se não houver, vamos à greve!”, afirmou Eleno Bezerra, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, que integra a comissão de negociação.
A comissão dos Sindicatos já participou de 13 rodadas de negociação com os grupos 3 (autopeças), 10 (Fiesp), 19-3 (máquinas, eletroeletrônicos), Sindisider (siderurgia) e fundição, sem receber proposta concreta para avaliar.
Mobilização – A campanha envolve 53 Sindicatos de Trabalhadores Metalúrgicos do Estado de SP, filiados à Força Sindical, que representam cerca 700 mil metalúrgicos, com data-base em 1º de novembro. A categoria reivindica:
12% de reajuste salarial
piso único de R$ 900
fim da terceirização ilegal
redução da jornada de trabalho
programa de contratação de deficientes físicos
PLR (Participação nos Lucros ou Resultados)
renovação das cláusulas sociais
estabilidade aos acidentados e portadores de doenças profissionais