O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes vem realizando assembleias de mobilização da Campanha Salarial 2009
nas fábricas, para manter os trabalhadores em alerta, caso as negociações com os patrões cheguem a um impasse.
“Não vamos aceitar conversas de crise por parte do setor patronal. Queremos jornada de 40 horas semanais e 10% de reajuste
salarial e, se não formos atendidos, vamos à greve!”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato e vice da Força Sindical.
Nesta sexta-feira, 2 de outubro, a mobilização foi com os cerca de 250 trabalhadores da Cardal, no Bom Retiro, que aprovaram a
proposta do Sindicato de ir à greve a partir do dia 19 de outubro se o setor patronal não apresentar uma boa resposta com relação
às reivindicações da categoria.
Miguel Torres e diretor Ceará com os companheiros da Cardal
Calendário de mobilização:
5 de outubro (segunda-feira) – Mobilização com trabalhadores na Delga e na Fame, entre outras.
6 de outubro (terça-feira) – às 7:30h, na Ilha do Sapo (Avenida Arno, 146, Mooca), próximo à Arno e à Lorenzetti, com os
trabalhadores de dezenas de fábricas da região.
7 de outubro (quarta-feira) – Mobilização com trabalhadores da Ciwal.
8 de outubro (quinta-feira) – Ato com trabalhadores de Jundiaí.
9 de outubro (sexta-feira) – Ato com trabalhadores da Região Oeste/Norte de São Paulo.
15 de outubro (quinta-feira) – Prazo final para a resposta patronal.
16 de outubro (sexta-feira) – Assembleia Geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.
19 de outubro (segunda-feira) – Data para o início da greve, se não houver resposta patronal às reivindicações da categoria.
Campanha Unificada – Os metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes participam da campanha salarial unificada organizada pela
Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, que reúne 53 sindicatos e cerca de 800 mil trabalhadores.
Reivindicações – 10% de reajuste salarial; aumento real nos Pisos salariais; aumento nos adicionais de hora extra e por trabalho
noturno; e redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução dos salários. Além disto, querem a ampliação dos
direitos sociais garantidos na Convenção Coletiva.