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Miguel Torres participa do seminário sobre custeio das entidades sindicais

Força Sindical SC

Miguel Torres fala no evento

Florianópolis/SC: O Custeio Sindical são contribuições que sustentam as entidades sindicais de trabalhadores e/ou empregadores para que possam desempenhar a contento suas atividades. Contestado pelo Ministério Público, muitos sindicatos estão perdendo as garantias de fontes de custeio, seja através da contribuição sindical legal, a contribuição assistencial, a contribuição confederativa ou a mensalidade sindical. Preocupados há algum tempo com esse problema, que os sindicatos de SC, estão discutindo a situação.

Quinta-feira (20), começou na capital catarinense o Seminário Nacional sobre o Custeio dos Sindicatos: aspectos políticos e jurídicos sobre o assunto. O evento contou com presença e palestra inicial dos defensores dessa matéria, do senador gaúcho Paulo Paim e o deputado federal por SP, Paulo Pereira da Silva. O presidente da Força Sindical, e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi, Miguel Torres, também defendeu o custeio na abertura do evento.

Paim já intermedia esse assunto há muito tempo e fala que a sobrevida dos sindicatos está ameaçada, bem como negociações de salários por categoria, assistencialismo sindical, entre outros.

“Sem dinheiro para se sustentar, os sindicatos vão fechar as portas, quem mais tem interesse nisso são os patrões.”, garante o senador. “Caso isso venha acontecer, todo o trabalho realizado pelos sindicatos, como negociações de salários, reajustes, garantia de cláusulas trabalhistas serão perdidas. Além de todo o trabalho social, como médicos e dentistas disponibilizados aos trabalhadores através dessas taxas de assistência”.

O presidente da Força Sindical de SC, Osvaldo Mafra, garante que nunca viu tamanha incoerência na contestação da cobrança de qualquer contribuição sindical.

“Nós, da Força Sindical, estamos abertos para comprovar o que nossos sindicatos fazem com a contribuição sindical, os benefícios aos trabalhadores. Estamos certos que os nossos sindicatos fazem o impossível para realizar um bom trabalho para os trabalhadores, em qualquer segmento ou base”, concluiu.

O evento termina neste sábado, dia 22. Durante o seminário além da discussão sobre as denúncias, TACs (Termos de Ajuste de Conduta), haverá apresentação de denúncias das entidades sindicais de atos antissindicais promovidos por estatais. Desse movimento será formulada uma carta de Florianópolis com formulação e denúncias à OIT.

Participam do evento magistrados e sindicalistas de todo o país.